ESFORÇO PARA SALVAR PIRARUCU DA SECA

O esforço de pescadores, ambientalistas e voluntários está salvando um dos maiores peixes de água doce do mundo, ameaçado pela seca prolongada, em Mato Grosso. Uma imagem que entristece os moradores da região. O Rio Araguaia está com 63 centímetros. Dois metros abaixo no nível normal. "Nos últimos dez anos, é a primeira vez que eu vejo o rio desse jeito", conta o morador Arnou Martins.  É grande a busca de alimento e de água – mas nem todos os animais conseguem sobreviver.

“Hoje nós temos 2 mil a 2,5 mil cabeças de gado que nós já perdemos por causa dessa seca prolongada e isso vem acarretando um prejuízo violento para os produtores”, lamenta Ronaldo Oliveira, vice-presidente da associação de produtores rurais. Quando baixa o nível dos rios os peixes vão para os lagos que se formam com a água represada para o acasalamento. Com a seca prolongada até estas áreas estão secando, o que significa uma ameaça para algumas espécies.

É o caso do pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo. Nos pontos mais críticos, ele fica encalhado nos bancos de areia. Pescadores, ambientalistas, produtores rurais e voluntários de outras instituições estão percorrendo os lagos para resgatar o pirarucu. Uma tarefa nada fácil por causa do peso e do tamanho do peixe.

Um deles tem 1m70, pesa quase 200 quilos. O pescador perde o equilíbrio. "Muito difícil lidar com o pirarucu porque ele é liso e a arma para proteger a ele mesmo é a rabanada e a cabeçada", afirma o pescador Matias Kaufmann.

Os peixes são levados para as áreas onde ainda há água. O transporte tem que ser feito rapidamente para não comprometer a operação. "Tem que ter muito cuidado com eles. No caso a gente está envolvendo ele num cobertor, molhando para poder transportar de onde ele está pra cá. E tem que ser rápido se não corre o risco de perder o peixe", alerta Eduardo Darci, coordenador da equipe.

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Pirarucu: o bacalhau brasileiro

Do ponto de vista evolutivo o pirarucu pertence a um grupo muito antigo, tendo seus parentes mais próximos aparecido nos mares primitivos no Período Cretáceo.

 

Trata-se de um peixe resultante de 90 milhões de anos de evolução, colocando-o entre os contemporâneos dos dinossauros. Atualmente ele se encontra restrito às águas doces das regiões tropicais do mundo.

 

No Brasil o pirarucu é um peixe exclusivo da Bacia Amazônica e vive nas águas calmas e lagos inundados de uma determinada região, mas pode ser encontrado também em rios de correnteza moderada. Ele gosta de águas claras, brancas ou escuras e com temperaturas variando entre 24°C a 37°C. O pirarucu é encontrado também na Austrália e na África.


Uma espécie muito especial

O pirarucu é um peixe de grande porte, aliás, é a maior espécie de água doce do mundo, atingindo de 3 a 4½ metros de comprimento e 250 quilos. Seu corpo é um cilindro compacto recoberto de escamas que chegam a ter o tamanho de pires de café. Este peixe possui dois aparelhos respiratórios: as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória. Esta última é modificada nestas espécies e funcionam como pulmão para respiração aérea, que, aliás, é obrigatória. O pirarucu tem uma arcada dentária com 90 dentes, mas pequena para seu tamanho.

 

Durante o período de seca, os peixes formam casais e procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente. Ao contrário dos humanos, cabe ao macho o papel de proteger a prole por cerca de seis meses após o nascimento. Os filhotes, durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superfície, facilitando-lhes a respiração pulmonar.

 

O PERIGO DE EXTINÇÃO

 

O pirarucu é um peixe bastante resistente, mas suas características ecológicas e biológicas tornando-o extremamente vulnerável à ação dos predadores. As principais causas são os cuidados que a espécie tem com seus ninhos e suas crias, fazendo deles um alvo fácil de captura, tanto com malhadeiras, haste ou arpão.

 

Outro momento que o pirarucu torna-se vulnerável é quando ele sobe a superfície para respirar, que acontece a cada 20 minutos. Este intervalo fica, ainda, menor quando os machos estão cuidando dos filhotes. A captura do peixe, nesta fase, tem uma conseqüência grave: os filhotes ficam expostos aos peixes carnívoros, principalmente as piranhas..

 

Tem mais: o pirarucu só tem idade para procriação depois de 3 a 5 anos de vida e a captura antes das espécies juvenis, os chamados ‘bodecos’, com peso variando entre 30 e 40 quilos diminui a reprodução da espécie.

 


O triste fim do pirarucu

 

Quando o pirarucu percebe que está sendo capturado ele se mata. Para respirar o peixe precisa subir a superfície a cada 20 minutos para fazer a respiração e quando acuado ele fica submerso. Depois de 40 minutos só fazendo a respiração branquial o pirarucu morre afogado, mas eles preferem este fim de que a captura.

 

A respiração responsável pela vida ao pirarucu deixa rasto para os experientes pescadores. Quando o animal sobe a superfície para aspirar o oxigênio, ele volta a submergir e libera o ar, lentamente, pelas guelras deixando um caminho de bolhas. O pescador enxerga estas bolhas e antecipa o trajeto do pirarucu. Assim que o pirarucu voltar para respirar novamente o arpão do pescador atravessará seu corpo. É o fim do pirarucu.

 

Do pirarucu tudo se aproveita:

 

O pirarucu é um alimento tradicional das populações ribeirinhas da região Norte do país e grande valor. Primeiro pelo porte do animal, que quando capturado garante comida por um bom tempo. Depois de abatido, a carne do peixe é salgada e seca ao sol, formando imensas mantas (filés) e esta apresentação é que lhe dá o nome de bacalhau brasileiro. Segundo fator é o excelente sabor de sua carne, de textura suave e quase sem espinhas. Com o pirarucu preparam-se diversos pratos, mas o mais conhecido e afamado é o pirarucu de casaca.


A manta é a parte do pirarucu mais valiosa rendendo ao pescador um bom provento chegando ao triplo do valor de qualquer outro peixe. Suas escamas são usadas como lixa de unha ou na confecção de ornamentos e sua língua, que chega a 25 centímetros, com textura óssea e muito áspera é usada para ralar o guaraná em bastão. Os ovos das fêmeas também são consumidos e a pele vem sendo objeto de estudos, para a indústria de couro e vestuário.

 

A lenda do pirarucu

 

Lendas sobre o aparecimento do pirarucu são inúmeras, uma delas conta que este peixe era um índio da à tribo dos Uaiás habitante das planícies de Lábrea no sudoeste da Amazônia. Ele era um bravo guerreiro, mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho Pindarô, o chefe da tribo. Um homem bom e amigo de toda a tribo. O Pirarucu era vaidoso, egoísta e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião e tomou como reféns os índios da aldeia e executou-os sem motivo.

Um dia Tupã, o deus dos deuses cansado de ser criticado por Pirarucu e de ver suas maldades decidiu puni-lo. Tupã ordenou que fosse espalhado o mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele pediu Iururaruaçú, a deusa das torrentes, provocar a mais forte torrente de chuva sobre Pirarucu, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia. O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e a voz enraivecida de Tupã, ele, como de costume, as ignorou e entre risos de desdém, proferiu palavras de desprezo. Em resposta, Tupã enviou Xandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. O índio tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Xandoré acertou o coração do guerreiro. Nem assim Pirarucu pediu perdão. Todos os índios correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto que, ainda vivo, o corpo de Pirarucu foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

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ABSORÇÃO DE CARBONO REDUZ PELA METADE

Oceanos reduzem absorção de carbono e aceleram efeito estufa.

A quantidade de dióxido de carbono que os oceanos absorvem vem diminuindo sensivelmente nos últimos dez anos, o que pode acelerar o efeito estufa, segundo um estudo da Universidade de Ânglia Oriental, na Inglaterra.  Os pesquisadores analisaram a absorção de CO2, gás que contribui para o aquecimento do planeta. Eles analisaram 90 mil medições feitas em navios mercantes no Atlântico Norte, entre meados dos anos 90 e 2005.

Os dados mostram uma redução pela metade do CO2 absorvido pela massa oceânica. Segundo os autores do estudo, publicado no "Journal of Geographysical Research", os resultados são ao mesmo tempo surpreendentes e inquietantes. Eles indicam que com o tempo o oceano pode ficar saturado com as emissões de CO2, produto da atividade humana.

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BACKSTREET BOYS

O vídeo de uma cacatua dançando ao som da banda Backstreet Boys transformou um casal de Indiana, nos Estados Unidos, em celebridade. Irena e Chuck Schulz têm mais de 30 pássaros em casa, mas a cacatua Snowball (Bola de Neve, em inglês) é a grande atração.
Todas as vezes em que ouve a música "Everybody”, a ave de 11 anos e crista amarelada levanta as perninhas, chacoalha o corpo e balança a cabeça para a frente e para trás, no ritmo da batida.
Os programas de TV "Inside Edition" e "The Morning Show with Mike and Juliet" já apresentaram os movimentos de Snowball. Os donos dizem que pessoas do mundo todo já os contataram depois de ver o pássaro dançando no YouTube.

O casal mantém um abrigo para pássaros abandonados chamado Bird Lovers Only Rescue.
"Ele se tornou um belo divulgador para a causa", disse Chuck sobre Bola de Neve – que se juntou à família há cerca de dois meses. O homem que o deixou lá também deixou um CD e disse para o casal observar a reação da ave. Irena disse que quase desmaiou na primeira vez que viu a cacatua dançando. "Pensei: ‘Que diabos é isso? Isso não é real’".
Irena afirmou que a maioria dos pássaros do abrigo pode ser adotada, menos justamente o Bola de Neve. "Ele é meu bebê. Vai ficar aqui e ser amado."

   

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PRIORIDADE DE CONSERVAÇÃO

Megadiversidade

País de Megadiversidade é o termo usado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. O número de plantas endêmicas – aquelas que só existem no país e em nenhum outro lugar – é o critério principal para que ele seja considerado ‘de Megadiversidade’. Outros critérios são o número de espécies endêmicas em geral e o número total de mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios.

Russell Mittermeier, primatólogo de renome mundial, quem criou o conceito de País de Megadiversidade quando realizava pesquisa de campo sobre primatas. Ele observou que 75% das espécies desse animal se concentravam em apenas 4 países: Brasil, Congo (ex-Zaire), Indonésia e Madagascar. Concluiu que, assim como há o G7, grupo dos 7 países que concentram a riqueza econômica do planeta, há o G17, grupo dos 17 países que concentram a riqueza de biodiversidade.

Os 17 países megadiversos estão distribuídos em quatro continentes. A maioria deles está nas Américas, o continente mais rico de todos, com as maiores áreas de hábitats naturais intactos: Brasil, Colômbia, México, Venezuela, Equador, Peru e Estados Unidos. Os demais são a África do Sul, Madagascar, República Democrática do Congo (ex-Zaire), Indonésia, China, Papua Nova Guiné, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália.

Campeão absoluto de biodiversidade terrestre, o Brasil reúne quase 12% de toda a vida natural do planeta. Concentra 55 mil espécies de plantas superiores (22% de todas as que existem no mundo), muitas delas endêmicas; 524 espécies de mamíferos; mais de 3 mil espécies de peixes de água doce; entre 10 e 15 milhões de insetos (a grande maioria ainda por ser descrita); e mais de 70 espécies de psitacídeos: araras, papagaios e periquitos.

Quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal. Infelizmente, correm sérios riscos. Muitas áreas mantêm apenas 3 a 8% do que existia inicialmente, como a Mata Atlântica, que hoje guarda 7% de sua extensão original e o Cerrado, que possui apenas 20% de sua área ainda intocados.

Mittermeier afirma que, embora todas as nações tenham o dever de preservar seus recursos naturais, a responsabilidade dos países de megadiversidade é ainda maior, pois seu patrimônio é vital para o planeta. Se a responsabilidade é maior, a oportunidade é única, não só em termos de ecologia, mas também em termos de economia.

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HIGTH-BIOIVERSITY

 
Winderness Areas – Amazonia
 
When the rainy season floods the Amazon River Basin, rivers and tributaries can rise up to 40 feet leaving some trees and vegetation submerged up to six months. Groups of pink dolphins (Inia geoffrensis) navigate the flooded forests using echolocation and their flexible bodies to search for fish. This spectacular hunting ritual is now threatened as these rose-colored mammals face extinction in some tributaries.

The freshwater highways traveled by Amazon River dolphins are part of the world’s largest river system, which pours some 46 million gallons of water per second into the Atlantic Ocean. Flowing from west to east, the Amazon River is the lifeline of the largest tropical rain forest on Earth.

Amazonia spans nine countries: Brazil, Suriname, Guyana, French Guiana, Venezuela, Peru, Bolivia, Ecuador, and Colombia. Within this region lies the most abundant wilderness on the planet, supporting more than 40,000 plant species with almost 30,000 endemic varieties found nowhere else on Earth.

With an average of one person per square kilometer, low population density has slowed the exploitation of Amazonia although logging and plantation agriculture have increased. More than 80 percent of the Amazon forest remains intact, offering an opportunity to protect a little more than half of the world’s remaining tropical forest.

Rain Forest Biodiversity
Within its 2.5 million square miles, the Amazon River Basin is a breathtaking paradise where untold species of flora and fauna remain undiscovered. It houses the largest concentration of primate diversity in the world. At least six new species were discovered in the last 10 years. Invertebrates like the dinner-plate-sized goliath spider of Venezuela (Theraphosa leblondi), are also incredibly diverse in the region. Many of these animals, however, remain undescribed by scientists, especially insects and fishes.

In some areas more than 450 tree species exist in a single hectare with each tree constituting a world of its own. In a single Amazonian tree, scientists have found 95 varieties of ants, ten fewer than have been found in all of Germany.

Towering trees and twisting vines make up the dense and largely unstudied tree canopy where most of the biodiversity is found. Clans of cobalt blue macaws (Anodorhynchus hyacinthinus) share the treetops with carnivorous harpy eagles (Harpia harpyja) that hunt monkeys and opossums. Lethal poison dart frogs (Dendrobates pumilio) sport lavish colors to ward off predators. Ripe with fruits and flowers, branches support splendid varieties of mosses and orchids. Bromeliad leaf cups cradle fresh drinking water and tadpole breeding pools.

Global Impact
As exotic as some of the endangered rain forest species may seem, their impact on humanity is familiar. Along with producing tangible products like nuts, cocoa, coffee and bananas, the Amazon forest also absorbs carbon from the atmosphere and contributes to climate stabilization.

In addition to sustaining life, many plants help prolong it. One fourth of the medicines in pharmacies worldwide, from cancer drugs to medicinal steroids, come from the rain forest. Plant sources for the treatment of AIDS, diabetes, arthritis, and Alzheimer’s are being evaluated.

Forest Threats
Today more than 20 percent of the Amazon forest has been permanently destroyed. Land is cleared for cattle ranching, mining, and subsistence agriculture. But the biggest threat is logging, especially for valuable timber like mahogany. Typically, loggers cut profitable species then burn the land for farms or pasture. More than 6,560 square miles of forest are lost each year.

Conservation Status
National parks, wildlife sanctuaries, indigenous lands, and nature reserves are the key to conserving Amazonia. To date, only about eight percent of Amazon ecosystems are under strong protection.

Conservation organizations and scientists from around the world collaborate to analyze the region’s biological status, set conservation priorities, and establish protected areas. The most notable of these was Brazil’s recent creation of the largest tropical forest park in the world, the 9.5 million acre (3.8 million hectare) Tumucumaque. Preserving remaining forests provide some hope for safeguarding the Amazon River Basin’s breathtaking and valuable biodiversity for the future.

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“CUIDA TU PLANETA”

Conservación Internacional y Sagafalabella unidos en campaña “CUIDA TU PLANETA”
 
Conservación Internacional contribuirá a contrarrestar el efecto del calentamiento global, sembrando árboles en Cusco, específicamente en el Área de Conservación Municipal del Apu Pachatusan, que hasta hace algunos años era un glaciar estacional cubierto de nieve, hoy por efectos del calentamiento global esta gravemente amenazado.

Se sembrarán especies nativas de árboles (queuñas, chachacomos y q’olles) con la donación recibida a través de la compra de las pulseras, 100% reciclables,  “CAMBIA, CUIDA TU PLANETA”

A través de esta campaña jóvenes y diferentes públicos podrán contribuir de manera directa, por la compra de estas pulseras, a contrarrestar el cambio climático, sembrando árboles que absorberán el carbono de la atmósfera que nosotros mismos emitimos y mejorando la salud de nuestro planeta.

 

Apu Pachatusan

El Apu Pachatusan (dios que sostiene en sus columnas al mundo), es el apu tutelar del Cusco, la montaña que se encuentra en medio de los valles del Vilcanota, más conocido como el Valle Sagrado de los Incas, y el Valle del Cusco. Es un espacio de insuperable valor cultural, místico y natural, conserva apenas.

 

Conservación del Apu Pachatusan

Lima, 7 de Setiembre.

El Apu Pachatusan (dios que sostiene en sus columnas al mundo), es el apu tutelar del Cusco, la montaña que se encuentra en medio de los valles del Vilcanota, más conocido como el Valle Sagrado de los Incas, y el Valle del Cusco. Es un espacio de insuperable valor cultural, místico y natural, conserva apenas a pocos kilómetros de la cosmopolita ciudad del Cusco, fuentes de agua pura, biodiversidad de flora y fauna, y un fascinante paisaje andino. Hasta hace algunos años era un glaciar estacional cubierto de nieve, hoy por efectos del calentamiento global esta gravemente amenazado.

Desde hace unos años se ha convertido en un Área de Conservación Municipal por la voluntad de las tres Municipalidades, que comparten su territorio (San Jerónimo, Oropesa y San Salvador) y con la cooperación del Instituto Machu Picchu.

Para contribuir a su protección y cuidado  las comunidades de Huanca y Parpacalle del distrito de San Salvador, desde los primeros meses de este año, han iniciado un trabajo de restauración ecológica con la plantación de árboles de especies nativas (queuñas, chachacomos, q’olles entre otras). Sus pobladores son concientes que cada árbol plantado permitirá ir recuperando el ecosistema y contribuirá al mejoramiento de su calidad de vida, a la vez su iniciativa también contribuye a mejorar la salud de nuestro planeta.

Este trabajo que recién se inicia busca comprometer voluntades  para contribuir a la recuperación total de este Apu Sagrado.

Corredores de Conservación

Desde 1999, CI ha ampliado el enfoque de su estrategia global hacia: el establecimiento de los corredores de conservación de la diversidad biológica; estrategias de conservación de la tierra que promueven el desarrollo socioeconómico sostenible; y actividades de manejo de recursos bien planeadas, dentro y alrededor de las áreas protegidas. Hasta ahora en lo que respecta a Perú, se han diseñado el Corredor de Conservación Vilcabamba-Amboró (Perú – Bolivia), y el Corredor de Conservación Cóndor-Kutukú (Perú – Ecuador).

¿Qué es un Corredor de Conservación?

Los corredores de conservación conectan las áreas protegidas y los territorios alrededor de ellas, promoviendo que las actividades humanas en la zona se realicen de manera sostenible, es decir, sin destruir los recursos naturales, beneficiando a los pobladores locales y a las naciones.

Los corredores de conservación ofrecen una nueva manera de combinar conservación con desarrollo sostenible, reduciendo la continua destrucción de nuestra biodiversidad. Son una herramienta flexible de planificación que conecta áreas protegidas a través de una combinación de usos de la tierra.

Objetivos de un Corredor de Conservación

  • Conectar las áreas protegidas entre sí evitando que las poblaciones de animales y plantas que habitan en ellas permanezcan aisladas
  • Integrar la gestión de las áreas protegidas con su entorno socioeconómico y político
  • Crear oportunidades para proyectos de conservación y desarrollo
  • Promover la integración de regiones y países.
  • Promover actividades económicas que beneficien a las poblaciones locales y mantengan una relación armoniosa con el medio ambiente.

Pasos estratégicos para el diseño y consolidación de corredores de conservación

    • Conectividad y mantenimiento de procesos ecológicos
    • Generación de Información para la línea base
    • Biológica (especies, biogeografía de especies, dinámica de poblaciones, procesos evolutivos)
    • Ecológica (procesos), hidrología, productividad, relación con dinámica del clima.
    • Socioeconómica (tenencia de la tierra, usos del suelo, valorización económica)
    • Amenazas e impactos ambientales (deforestación, caza, minería, proyectos de infraestructura, actividades productivas)
    • Política legal y administrativa
  • Planificación estratégica
    • Alianzas nacionales y binacionales
    • Oportunidades (mejores prácticas, áreas conservadas)
    • Mejores planes de ordenamiento territorial
    • Nuevos instrumentos económicos
  • Implementación de acciones que promuevan la conectividad (consolidación del corredor)
    • Alternativas económicas sostenibles (Agro floristería, ecoturismo)
    • Comunicación (Educación Ambiental)
    • Creación de Nuevas Áreas Protegidas
    • Monitoreo Regional
    • Restauración de áreas degradadas que aseguren colectividad

(Gracias, Eduardo. Hasta luego)

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VERDES VENTURES

  
 
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PRÊMIO NOBEL DA PAZ 2007

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e atual ativista ambiental Albert Arnold (Al) Gore Jr. e o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da ONU levaram o prêmio Nobel da Paz 2007. Al Gore e a entidade, presidida pelo indiano Rajendra Pachauri, receberam o prêmio pela luta na preservação do meio ambiente e a divulgação do conhecimento sobre as mudanças climáticas e seus efeitos no planeta. Eles vão dividir o prêmio de US$ 1,5 milhão.

Gore, de 59 anos, foi vice-presidente do democrata Bill Clinton, que antecedeu George W. Bush na Presidência dos Estados Unidos. Mas ele ficou conhecido na comunidade internacional por sua luta contra o aquecimento global. No ano passado, ele ganhou o Oscar com o filme "An Inconvenient Truth" ("Uma verdade Inconveniente"), que mostra as causas e aponta soluções para esse problema.

Outros nomes que chegaram a ser cotados para levar o prêmio foram a da ambientalista Watt-Cloutier, de 53 anos, que mostrou como as mudanças climáticas ameaçam o modo de vida dos povos indígenas que vivem no Ártico, o do monge budista vietnamita Thich Quang Do, o ex-presidente finlandês Martti Ahtisaari e o grupo humanitário "Save the Children" (Salvem as crianças). A polonesa Irena Sendler também entrou na aposta para vencer neste ano. Durante o Holocausto, na Segunda Guerra mundial, ela salvou mais de 2,5 mil crianças da morte.

‘Honrado’, Al Gore vai doar dinheiro de Nobel

O ex-vice-presidente americano Al Gore declarou que vai doar o dinheiro do prêmio a uma instituição que faz campanhas de conscientização em defesa do meio ambiente. "Estou profundamente honrado de receber o Prêmio Nobel da Paz. Este prêmio é muito mais significativo porque tenho a honra de compartilhá-lo com o IPCC", disse Gore em um comunicado.

"Enfrentamos uma verdadeira emergência global. A crise climática não é um assunto político, é um desafio moral e espiritual da humanidade. É também nossa maior oportunidade de aumentar a consciência global", acrescentou Gore.

"Minha esposa, Tipper, e eu doaremos 100% do prêmio à Aliança para a Proteção Climática, uma organização independente sem fins lucrativos dedicada a mudar a opinião pública nos Estados Unidos e o mundo sobre a urgência de resolver a crise climática", manifestou o ex-vice-presidente americano.

IPCC: OS ESPECIALISTAS QUE ALERTARAM O MUNDO PARA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), premiado com o Nobel da Paz, contribui há 20 anos com seu trabalho para alertar o mundo sobre os perigos do aquecimento global. O IPCC, maior grupo de especialistas no tema, examina, valida e sintetiza o conjunto de trabalhos divulgados sobre o clima pelos pesquisadores de todo o mundo, servindo assim de elo entre a comunidade científica e os dirigentes políticos. Seu quarto relatório, divulgado este ano, atribui o atual aquecimento às atividades humanas com 90% de certeza, desarmando as últimas resistências a esta idéia. Os especialistas falam de um aumento da temperatura média do planeta em 2100 de entre 1,1 e 6,4 graus, com uma probabilidade maior de se situar de entre 1,8 e 4 graus.

"A urgência é evidente. Está muito claro que não falamos de mudanças climáticas em um futuro próximo, e sim das que nos afetam agora", ressaltou há alguns meses o presidente do IPCC, o indiano Rajendra Pachauri, desejando que "a comunidade internacional comece, com base nisso, a avançar na boa direção". O IPCC foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa sobre o Meio Ambiente das Nações Unidas (PNUE), a pedido do grupo dos sete países mais industrializados (G7, que se tornou depois G8) e apresentou seu primeiro relatório em 1990. Os seguintes foram divulgados em 1995, 2001 e 2007.

É formado por três grupos de trabalho, encarregados respectivamente dos aspectos científicos das mudanças climáticas, das conseqüências previsíveis do fenômeno e de seus impactos econômicos e sanitários, e das possibilidades de adaptação e atenuação. Cada um destes grupos reúne mais de mil especialistas, que validam os trabalhos de seus colegas. A partir de cada informe é elaborado um "resumo destinado aos dirigentes", uma síntese de cerca de quinze páginas cujos termos são duramente negociados e adotados por consenso pelo conjunto dos Estados membros da ONU. Este processo significa que os relatórios do IPCC representam o menor denominador comum sobre o que a comunidade internacional conseguiu estabelecer como acordo.

Este ano, o IPCC confirmou e indicou a magnitude do aquecimento, sua aceleração -a temperatura média do planeta já subiu 0,74º grau em cem anos- e muitos fenômenos climáticos extremos e dramas humanos são aguardados: ondas de calor, inundações, secas fome. Consciente da urgência, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, organizou pela primeira vez em setembro em Nova York uma cúpula sobre o clima com a participação de mais de 70 chefes de Estado e lançou uma advertência.

"O tempo das dúvidas já passou. O IPCC afirmou sem equívocos que nosso sistema climático esquenta e que isto ocorre devido às atividades humanas: a resposta que dermos definirá nossa época e determinará a herança que deixaremos para as futuras gerações".

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PESQUISA PÓSTUMA

Do ‘Caçador de Crocodilos’
Australiano Steve Irwin e seus colegas acompanharam jornada de réptil por satélite. Trabalho publicado em revista de prestígio mostra lado ‘sério’ do apresentador
Para muita gente, o australiano Steve Irwin, morto no ano passado, não passava de uma figura excêntrica e um tanto amalucada que saía pelo mundo se atracando com crocodilos e outros bichos perigosos — daí sua alcunha televisiva de "Caçador de Crocodilos". Uma pesquisa que acaba de ser publicada, no entanto, mostra que Irwin também deu contribuições sérias para a biologia da conservação: ele e seus colegas descobriram que os crocodilos podem "navegar" centenas de quilômetros para voltar ao seu local de origem.
Irwin, coordenador do Australia Zoo, era mais conhecido por suas aparições em filmes e séries de TV em canais como Discovery e Animal Planet. Ele morreu em setembro do ano passado quando filmava mais um documentário na costa da Austrália — o ferrão de uma arraia o atingiu no peito enquanto ele mergulhava. Especialista em lidar com bichos perigosos, ele causou polêmica ao alimentar um crocodilo com seu filho ainda bebê no colo.
Mas o outro lado dos momentos em que Irwin pegava crocodilos no braço era o monitoramento científico dos bichos. Ele e seus colegas muitas vezes trabalhavam com o perigoso crocodilo-marinho (Crocodylus porosus) e, após capturar os animais que estavam causando problemas para banhistas e moradores de regiões costeiras, transferiam os bichos para outros locais. No entanto, antes disso, tinham o cuidado de colocar nas costas dos animais um radiotransmissor, que podia ser acompanhado via satélite.
A nova pesquisa, publicada postumamente por Irwin e por colegas de universidades e instituições conservacionistas australianas, mostra o que acontece com os bichos depois desse procedimento. Publicado na prestigiosa revista científica de acesso aberto "PLoS One", o estudo acompanhou três grandes machos — com comprimento de até 4,5 m — que foram capturados no norte da Austrália e soltos a 56 km, 99 km e 411 km de distância de seu local de origem, respectivamente.
Os bichos mostraram uma capacidade impressionante de navegação: todos passaram algum tempo no local de soltura, mas acabaram voltando para sua região de origem. O que nadou mais de 400 km em 20 dias representa o recorde de deslocamento de longa distância entre todos os crocodilianos (jacarés, crocodilos e aligátores). Ou seja: parece que é preciso adotar outras estratégias para o manejo de "crocodilos-problema", uma vez que eles sempre voltam à região onde cresceram. 

Steve Irwin, o Caçador de Crocodilos, em ação (Foto: Divulgação)

Crocodilo capturado com radiotransmissor (Foto: Reprodução)

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BAGAÇO DE CANA PODE GERAR MAIS QUE ITAIPU

Bagaço de cana pode gerar mais que Itaipu

O país poderá produzir, em 2012, quase 24 mil megawatts de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar, aproveitando o que restar de uma produção de 730 milhões de toneladas de cana prevista para aquela safra.

O número corresponde ao dobro do gerado pela hidrelétrica de Itaipu, informou o diretor de Energia da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), Luiz Gonzaga Bertelli.
Segundo ele, é preciso realizar investimentos na área para aproveitar este potencial energético, hoje utilizado por caldeiras de usinas que geram vapor para movimentar turbinas para a produção de álcool e açúcar.

Bertelli está preocupado com o que pode ocorrer em 2012, principalmente após analisar o que aconteceu em 2001. Naquele ano, a falta de planejamento governamental e a ausência de chuvas obrigaram a adoção de um programa de racionamento energético, que afetou o crescimento do país.

"O ritmo de crescimento do PIB de 4% em 2000 (4,3% segundo o IBGE) caiu para 1% (1,3%, ainda de acordo com o IBGE) em 2001. Há uma preocupação geral que isto venha a se repetir nos próximos anos, afetando os novos investimentos das empresas", disse o diretor de Energia da Fiesp.
Segundo as análises dos especialistas, salientou Bertelli, não existe risco de um apagão acontecer tão cedo, por causa do "excepcional volume de chuvas neste ano". Ele salientou, entretanto, que diante das dificuldades encontradas no licenciamento ambiental das usinas do Rio Madeira, em Rondônia, dificilmente esses complexos hídricos serão concluídos no período estimado.
Daí sua defesa do aproveitamento da energia da biomassa, no caso o bagaço da cana-de-açúcar, como solução para evitar um apagão no início da próxima década. Em 2007/08, o País terá a maior safra de cana-de-açúcar da história, com uma produção de 528 milhões de toneladas, 11% maior do que a safra anterior".

Bertelli também destacou que há poucos entraves para a produção de energia a partir do bagaço da cana, já que a geração de bioeletricidade com o emprego do bagaço é limpa, não traz prejuízos ambientais ou à sociedade.

Além disso, ele citou um estudo da Fiesp que concluiu que o custo operacional de longo prazo da eletricidade do bagaço é muito baixo e compensará, adequadamente, a amortização de um investimento inicial para inserir a biomassa do bagaço no planejamento energético.

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